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sábado, 1 de julho de 2017

PISTOIA - VERÃO DE 2015



Em busca dos festivais de verão, voltei a Pistóia em 2015, na ansiedade de assistir ao show de Sting, que seria atração do Pistoia Blues, o qual já fiz referência em post anterior. Hospedei-me num excelente hotel, no centro, chamado Hotel Patria (http://www.patriahotel.com/ ) que recomendo com louvor, especialmente pela hospitalidade. 

Mas a minha maior surpresa ao chegar por lá em 25 de julho de 2015 foi de me deparar com a festa do padroeiro da cidade, San Giacopo, com os habitantes em trajes típicos desfilando, crianças, colorido, banda de música e muitas coisas legais acontecendo. À noite aconteceu a procissão de encerramento pela cidade, toda sinalizada com luz de velas pelo chão. Acompanhei tudo, já me sentindo parte daquela magia. Um presente inesperado para quem só pensava em assistir a mais um maravilhoso concerto de verão.
O Show de Sting foi muito concorrido e dessa vez não gostei de ficar no chão, seria melhor nas arquibancadas, especialmente considerando meu tamanho e o dos europeus; o que não estragou a noite, ao contrário...tudo ali era pura bênção.
Mais uma vez encantada com essa cidade, suas cores, aromas, a fantástica gastronomia da simplicidade que só de fechar os olhos agora é um motivo para querer voltar, além da sua gente simpática e carinhosa com os brasileiros, por causa da história que nos une. Lá, foram enterrados os corpos dos pracinhas brasileiros que lutaram na segunda guerra, tempos depois transferidos para o Brasil. No local, resta um monumento que ainda não visitei, pois no dia programado, era justamente o dia dessa festa da cidade, onde todos os moradores estavam participando e não havia transporte até lá. Mais um motivo para voltar. Arrivederci, Pistoia.
As fotos dizem tudo.



























sábado, 14 de maio de 2016

Florença 40ºC



Florença é meu porto de chegada e falar sobre ela nunca é demais. Será isso amor? Jamais se cansar e cada vez mais se encantar ao rever o objeto da adoração? Encontrá-la em 2015 foi uma longa jornada. Da minha cidade a Salvador e de lá a Lisboa, em seguida Roma. O coração repleto da nostalgia pelo regresso a com a ausência da amiga que deu sentido a muitas experiências italianas, ao me apresentar Lajatico, Orciatico e sua gente. Desta vez ela resolvera fazer uma viagem maior e deixou saudades imensas nos corações que puderam se beneficiar da sua generosidade. Engano meu, sua presença sutil me protegeu o tempo todo e inspirou boas risadas, ainda que pinceladas da melancolia dos caminheiros destas plagas. 



Quando aterrissei em Roma, por volta das 10h00, desagradável surpresa! A mala não chegou. Outras cinco pessoas na mesma situação, com olhos vidrados na esteira, sem respirar aliviados. Destas, uma se tornou amiga e após sermos notificadas que ficaram em Lisboa e chegariam mais tarde, levou-me com seu gentil companheiro a um passeio pela Cidade Eterna, com direito a almoço e sorvete. Finalmente nos entregaram às 17:00 e ainda tive a graça de uma carona até a estação, para seguir a Florença. O mais interessante é que não me desesperei em momento algum. E na volta para casa uma das malas demorou 3 dias para chegar (volto com duas porque mesmo com o Euro deselegantemente alto, não resisto a livrarias, nem a garrafas de vinho, estas, no limite da lei). Pratiquei o mantra aprendido na estrada: no final tudo dá certo! E assim cheguei em Florença ainda em tempo de ver o pôr-do-sol na praça Santa Maria Novella e depois um jantar poético num restaurante chamado “Osteria del Porcellino” (http://www.osteriadelporcellino.com/it/ ). Depois de comer e beber, a vida se restabelece para qualquer um. 






Muitas caminhadas sem rumo durante o dia, uma visita à Farmácia e Perfumaria Santa Maria Novella (www.smnovella.it/)  para sentir os perfumes florentinos; concertos de verão; descobertas gastronômicas, com destaque especial ao jantar de despedida no restaurante Buca Mario (http://www.bucamario.com/), onde comi Ossobuco, que é um osso generoso com tutano; acompanhado do vinho que eu mereço e para fechar com chave de ouro, a famosa Torta da Vovó.
O calor de quase 45ºC me fez caminhar mais à noite. Deixo-vos com fotos do entardecer mais belo do planeta e a noite da cidade que é um museu a céu aberto.  Razões para voltar? Basta fechar os olhos e começar a sonhar...