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domingo, 10 de julho de 2011

Como – a cidade à beira do lago.

Eu queria passear por diferentes regiões, mas sem aquele desespero do turista que quer tirar uma foto em cada monumento. Então visitei o blog www.interata.squarespace.com, para ver dicas sobre alguma cidade interessante no Norte. A melhor foi a seguinte: os turistas costumam ficar em Milão e fazer um passeio de um dia na região do Lago de Como(40 min de trem).  Faça diferente: hospede-se numa das cidades à beira do lago e vá passear um dia em Milão.  Acerto maior não poderia existir. São muitas cidadezinhas e cada uma mais bela. Gostei das fotos que ele fez e da descrição sobre a cidade que dá nome ao lago – Como (www.interata.squarespace.com/jornal-de-viagem/2006/11/29/lago-de-como-a-40-minutos-de-milo.html), onde decidi pousar minhas asas de andorinha cansada. Fica na parte de cima da “bota”, já quase fronteira com a Suíça, entre os Alpes e o vale do rio Pó. Ouve-se pouco a língua italiana e é diferente de tudo o que vem à nossa mente quando imaginamos a Itália.
Pelo que eu li, achava que era uma cidade bem pequena, mas decidi um dia sair andando sem rumo e cheguei a uma zona residencial onde foi difícil achar o caminho de volta!
Com o clima um pouco mais ameno, enche-se de turistas dos países vizinhos e notei por lá algo inusitado: muitos casais em lua-de-mel, geralmente acompanhados de um cachorro e muitas famílias jovens com vários filhos pequenos e uma quantidade maior ainda de cachorros, o que pressupõe que a cada ano eles retornam para renovarem as juras de amor... e fazem outro filho. É um povo que aprecia a arte da procriação e de criar cachorros.
A cidade parece bem pacata, o oposto de Milão. O meio de transporte que predomina é a bicicleta, usada democraticamente por crianças, idosos, pessoas elegantes se dirigindo ao trabalho e turistas passeando.
Assim que cheguei descobri uma pracinha chamada Alessandro Volta, com sorveteria e restaurantes agradáveis.
Os passeios imperdíveis são de barco para Bellagio e de funicular para Brunate, uma Villa no topo da montanha, que se alcança através numa subida que eu chamaria de desafiadora aos nervos de quem tem medo de altura – não é o meu caso, então aproveitei ao máximo a vista belíssima do lago.
Melhor que palavras – imagens. Ei-las!









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